quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Andrej Pejic: “Oh can’t beauty be natural these days?”



Andrej Pejic is a walking headline.

The 19 year-old’s latest publicity bonanza: last week’s storm in a polybag over his topless cover of the current edition of Brooklyn, New York-based arts journal Dossier (above).

According to Dossier’s distributor, several US chains requested the issue be sold in an opaque plastic bag – the treatment usually meted out to porn magazines – because, the distributor reported, they were advised that ”The model is young and it could be deemed as a naked female.” Although Barnes & Noble and Borders were widely reported to be the Dossier-censoring chains in question, Barnes & Noble has since flatly denied the claims and according to the distributor, no polybagging was, in the end, required at any US retailer.

What says Pejic of the brouhaha?

“I think the gender of the topless person on the cover is irrelevant” Pejic tells Motilo from Germany. “The question we should pose is, whether this is porn or art? Art should never be censored in a democratic society. But I have just been named the 98th sexiest woman in the world [by FHM Magazine] and I’m currently filming a porn movie so this is a tricky one. But at the end of the day the cover is a COVER and it’s doing everything that a cover should do. Grabbing attention, that is.”

It took Pejic two years to hit the international fashion scene after taking up modelling in his home town of Melbourne. But once officially registered on its radar at the Paris menswear shows in June 2010, the blonde, Bosnian-born bombshell who (pending the hair, makeup and styling) is equally – and uniquely – adept at modelling womenswear as he is menswear, has never been far from the news.

After dazzling with a series of photoshoots lensed by some of the fashion world’s biggest photographic names, from Steven Meisel to Juergen Teller, Mert + Marcus and Inez + Vinood, opposite some of the biggest female modelling stars, for Vogue Italia, Vogue Paris, Vogue Turkey, i-D, Zeit Magazin, Jean Paul Gaultier and Marc Jacobs, among others, in January Pejic became arguably the first man to ever walk a Paris haute couture runway in a dress – closing Jean Paul Gaultier’s spring/summer 2011 show as the traditional couture bride.

Amongst the global headlines, the Daily Mail attempted to incite outrage from readers, noting that the casting of a 19 year-old boy to model womens’ clothes is “fashion’s ultimate insult” in the body image debate.

That’s as may be, but it nevertheless missed the salient point that in Gaultier’s wedding dress – and whether engineered by nature, corsetry or artificial enhancement [read: female hormones] – Pejic actually managed to look curvaceous.

It’s hard to know when Pejic is pulling one’s leg.

According to his Australian mother agency Chadwick Models, an Italian film production company did recently attempt to secure Pejic for a job, however that film did not eventuate. The agency is unaware of any “porn” film.

Numerous unsuspecting media outlets have run with Pejic’s many and varied accounts of how he first came to the attention of model scouts: at the airport, at KFC, at McDonalds, selling fruit in a Melbourne market and in a cornfield.

The truth is a little more prosaic: in May 2008 he sent shots to Chadwick’s Melbourne office, which signed him.

So, is he really doing a porn film?

“Every celeb needs a sex tape, lol” he quips.

After being asked by Hilary Alexander at the Telegraph whether he would consider a sex change, Pejic responded that he would consider one if offered a Victoria’s Secret contract. Was he joking?

“Well I may as well get paid for it. Right?” notes Pejic, who also declined comment on the subject of whether or not he is taking female hormones. “Oh can’t beauty be natural these days?”

But just how is Pejic handling the unrelenting global media attention, which may well have turned him into a modelling superstar, but which has also generated much homophobic commentary on newspaper websites in Australia and even Serbian television?

“Sometimes I feel like I wanna rip my weave out and go to church” he jokes, before adding, on a more serious note, “The media has been very attentive, which I find interesting and which is opening a lot of doors. The gender bender angle is fine. It’s just the way some people describe or write about it that I find really backward and often just cheesy.”.

http://magazine.motilo.com/andrej-pejic-and-his-controversial-body/

terça-feira, 12 de julho de 2011

Dresden Dolls - Coin Operated Boy

coin operated boy
sitting on the shelf, he is just a toy
but I turn him on and he comes to life
automatic joy
that is why i want, a coin operated boy.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Piano mudo

Nenhum video ou foto que encontrei conseguiu mostrar a obra da Tatiana Blass, piano mudo. Prefiro descreve-la.

Bienal de São Paulo 2010. Primeira obra que vejo. Também foi minha preferida.

Um piano de cauda no grande salão de entrada tem cera enrijecida descendo por todas as teclas, por todo o chão. Está todo cheio de uma cera que já foi quente, líquida, e que agora torna o instrumento mudo.

Um video mostra a performance. Um pianista toca Chopin em um palco.
Duas pessoas, vestidas com roupas especiais, luvas plásticas, másca
ras de proteção, jogam cuidadosamente galões de cera quente dentro do piano.

O cinegrafista faz lindos planos da cera escorrendo por dentro do piano. Conforme a cera vai endurecendo e preenchendo o piano, o pianista se esforça mais. A cera começa a vazar por entre as teclas, e ele já tem que usar ambas as mãos para cada tecla.

A cera escorre toda de uma vez entre as teclas. O piano se cala de vez.
Me tocou a sensibilidade de tudo ser obra. A performance ao vivo, o video, o pianos com a cera, até mesmo os instrumentos, galões e luvas usados estavam expostos.



terça-feira, 21 de junho de 2011

Pequena e breve consideração:

"O corpo nu, o corpo vestido, as transformações que podem operar-se nele, são exemplos das inúmeras possibilidades que se oferecem a partir do simples, do imprevisto trabalho com o corpo. Porém, as performances e a body art particularizam o corpo, da mesma forma que o arquiteto particulariza o espaço natural e o transforma em espaço humano.

(...)

A essência, e acreditamos que isso seja fundamental, é que a performance e a body art não trabalham com o corpo e sim com o discurso do corpo."

Do Livro: "A Arte da Performance", Jorge Glusberg, Ed: Perspectiva.

sábado, 28 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

funeral1

(texto de um amigo)

O mar é preto quando participa dessa luz anti-saturada, excluindo o estridente, reduzindo as relações de contraste pleno morto os barcos, as nuvens, as janelas de vidro com plástico, eu em pés sem me ver, pessoas na frente, duas adolescentes, silhuetas anônimas, monumentos de pedra, vinte pessoas instituindo caladas suas sombras e eu desgarrando os pesos entre lados e vértices, fisiologias, o meu corpo retrucado a si várias vezes, sucessivo, no movimento coreografado até a rua atravessada de carros, motos e bicicletas, través. Sigo reto o meu par morreu. Sinfonia triste, eu desenho, notas mal contornadas, eu desenho, há sete folhas coladas no espelho da sala de ensaio, há um violino colado entre meu pescoço e ombro, há panelas, há paletas, eu estou nu. Toca Korzeniowiski, eu repito: eu quero que exista meu par morreu. O meu par está morto internado em certas pré-salas atrás de paralelepípedos, portas. Quebro o violino agora porque não há raiva que se instale genuinamente em mim apenas ouço choros e resmungos de não sei quem quebro como se me pusesse nas mãos uma guitarra e estralasse os vidros no puro barulho de um rock clássico ou besta. Toca Korzeniowiski. O violino no chão feito eu: cordas firmes, produzindo meus sons informes, projeção acústica, não consigo me conter nesses mínimos delineares de tempos contra-atacados e só penso em estar-me deitado no chão experimentando a madeira suja e esquecer que existem recitais amanhã e sempre, não tenho de compor nem mais um tintilar de liquidificadores ou garfos contra pratos por que se não me é possível criar essa espécie de signo sonido de mim mesmo não há nem mais uma razão para eu defender esse meu existencialismo pleno literário que só se serve para ler e escrever e para ouvir Korzeniowiski com um pouco mais de dignidade salientando ao meu corpo anunciando-se, ritualizando poucas ações formalizadas para repetir até cair no sono e incomodar os guardas da universidade porque aí se vão 2, 3 horas da manhã e eu volto não volto pra casa enquanto não estiver pronta a melodia e depois tenho ainda de ensaiar mais outras horas até que esteja de pé a vida acabada que entrego esfregando a madeira contra as cordas à platéia, meus alunos e seus pais, meus colegas de trabalho, amigos, ex-amantes, sexos, coquetéis. No entanto hoje essa luz invade a sala a essa hora e comunica a mim que nada pode ser mais descondensado e desfiado porque, tudo bem, nã ha nada de novo nessa luz sou eu quem estou amarrado a complexos, sendo chicoteado por seus agurmentos, posto neste fetiche masoquista por mim mesmo até estar a meio segundo dessa instituição sonora: minha tristeza solitudinal: meus pés alvos ou a certeza insolúvel de que meu par está morto numa pré-sala.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Não se mova.







Valérie Belin- Ballroom Dancers

Little Children

http://fitzjam.blogspot.com/

inocência de um encontro: a possibilidade da tragédia

Anticristo - mulheres

Anticristo - homens e mulheres

Anticristo - Prólogo

depois que ela fechou a porta...

Bruce Davidson - Subway







Série de fotos realizada nos anos 80 no metrô de Nova York.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Christian Dior Haute Couture Spring/Summer 2011 : Preview



Essa maquiagem.

Valentino, Haute Couture Fall Winter 2010/2011

A minha coleção.

Agora sou eu entrando. Na mão direita eu tenho uma corda enrolada. A corda se estica até, mais ou menos, dois metros atrás de mim. Pesa. Amarradas na corda, estão várias edições da revista Playboy ou o mesmo que dizer - o corpo que me foi imposto quando criança. Exibo minha coleção de seios e bucetas. São lindas, verdadeiros exemplares da mulher moderna ou o mesmo que dizer - aquela que aceita a exposição de seu corpo em troca de dinheiro. E seu eu pedir para que você tire a roupa? É dinheiro o que você espera em troca?

Donas de casa

Mãos no rosto. Indicador contra polegar -- apenas as maçãs das suas bochechas entre eles. Minha mão no seu rosto, como quem estira um lençol amarrotado. Uma linha debaixo dos olhos, feita com lápis preto. Alguns pontilhados em torno da sua boca. Um. Dois. Três. Ha-ha. Uma linha reta divide sua testa em duas metades simétricas. A agulha penetra o frasco, se alimenta de ânimo. O tempo passa. O epitélio cansado não tem defesa; lástima. As fibras dos seus músculos se contorcem de prazer e de agonia. Você, sem saber, dorme um sono sem sonhos. O polegar encontra a ampola. O ânimo líquido, viscoso, transparente, triste e cheio de bolhas preenche, onde ninguém vê, as lacunas que se tornaram evidentes no seu rosto. O tempo passa, não é mesmo. Outra dose, do outro lado. Da proporção, a simetria. Deve ser isto. Nova ferramenta. Cortes doces na ponta do nariz. Alívio pros olhos. Do disforme ao conforme. Só pode ser isto. Desligo o rádio, guardo o avental, as facas e a touca. Quando você acordar não será mais nada disso. Quando você acordar eu vou jantar com os meus filhos, e você com os seus.

Um clube do sexo, um baile de máscaras



Mais Eyes Wide Shut.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

fragmentos...

Na infância as minhas historias se criavam a partir de fragmentos de outras historias!

Dancing at the cafe - Bande a Part (AKA Band of Outsiders)

Sleeping Beauty

7:35 de la mañana

Ballad of a Thin Man



Here's your mouth back, thanks for the loan.

terça-feira, 17 de maio de 2011

PHONESEX

I`m 60 years old, have a BA in Cultural Antrophology from Columbia University, and married for 25 years.

Man call me for an infinity of reasons.

Of course, they call to masterbate. I call it : "Executive Stress Relief".

It`s not sex; it`s a cocktail of testosterone, fueled by adiccition to pornography, loneliness, and the need to hear a woman`s voice.

I make twice the money I made in the corporate world. I work from home, the money transfers into my bank account daily.

- Do fotógrafo: Phillip Toledano, do Livro: Phonesex

Vejam a série inteira aqui: www.mrtoledano.com

Ele tem outros trabalhos incríveis... vou ser se consigo comprar os livros pra gente!

Paper Bag











Da série de fotos - Paper Bag - do artista Nico Ferrando.








Não deixem de conferir a série: me anda my husband - my wife and me. É um lindo trabalho que também pode nos gerar boas discussões. É grande, por isso, não coloquei aqui.

Eu e MINHA mulher:

Agora sou eu e a minha mulher. Ela me leva para passear todos os dias. Me dá de comer, de beber e brincar. Agora que sou eu e a minha mulher, eu aprendi a urinar no lugar certo, a defecar no lugar certo e, sempre que acerto o lugar, ela bate palminha. Agora que, felizmente, sou eu e a minha mulher, eu rolo sem fazer bagunça, guardo meus objetos e deito para dormir na hora justa. Agora que, felizmente, o Rex foi embora, e sou eu e a minha mulher, sinto que temos uma relação saudável e já podemos ter um filho. Ou um gato.

The Queen

Concerto para doze dedos