segunda-feira, 30 de maio de 2011
Improv - Museu da Música, Lisbon, Portugal
Felipe Magaldi, nossa linda possibilidade de pianista improvisando em Portugal.
já pode amar?
beijos.
sábado, 28 de maio de 2011
Melhor que você.
http://grooveshark.com/#/s/Eu+Sou+Melhor+Que+Voce+i+m+Better+Than+You+/30rV0p?src=5
quinta-feira, 26 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
funeral1
(texto de um amigo)
O mar é preto quando participa dessa luz anti-saturada, excluindo o estridente, reduzindo as relações de contraste pleno morto os barcos, as nuvens, as janelas de vidro com plástico, eu em pés sem me ver, pessoas na frente, duas adolescentes, silhuetas anônimas, monumentos de pedra, vinte pessoas instituindo caladas suas sombras e eu desgarrando os pesos entre lados e vértices, fisiologias, o meu corpo retrucado a si várias vezes, sucessivo, no movimento coreografado até a rua atravessada de carros, motos e bicicletas, través. Sigo reto o meu par morreu. Sinfonia triste, eu desenho, notas mal contornadas, eu desenho, há sete folhas coladas no espelho da sala de ensaio, há um violino colado entre meu pescoço e ombro, há panelas, há paletas, eu estou nu. Toca Korzeniowiski, eu repito: eu quero que exista meu par morreu. O meu par está morto internado em certas pré-salas atrás de paralelepípedos, portas. Quebro o violino agora porque não há raiva que se instale genuinamente em mim apenas ouço choros e resmungos de não sei quem quebro como se me pusesse nas mãos uma guitarra e estralasse os vidros no puro barulho de um rock clássico ou besta. Toca Korzeniowiski. O violino no chão feito eu: cordas firmes, produzindo meus sons informes, projeção acústica, não consigo me conter nesses mínimos delineares de tempos contra-atacados e só penso em estar-me deitado no chão experimentando a madeira suja e esquecer que existem recitais amanhã e sempre, não tenho de compor nem mais um tintilar de liquidificadores ou garfos contra pratos por que se não me é possível criar essa espécie de signo sonido de mim mesmo não há nem mais uma razão para eu defender esse meu existencialismo pleno literário que só se serve para ler e escrever e para ouvir Korzeniowiski com um pouco mais de dignidade salientando ao meu corpo anunciando-se, ritualizando poucas ações formalizadas para repetir até cair no sono e incomodar os guardas da universidade porque aí se vão 2, 3 horas da manhã e eu volto não volto pra casa enquanto não estiver pronta a melodia e depois tenho ainda de ensaiar mais outras horas até que esteja de pé a vida acabada que entrego esfregando a madeira contra as cordas à platéia, meus alunos e seus pais, meus colegas de trabalho, amigos, ex-amantes, sexos, coquetéis. No entanto hoje essa luz invade a sala a essa hora e comunica a mim que nada pode ser mais descondensado e desfiado porque, tudo bem, nã ha nada de novo nessa luz sou eu quem estou amarrado a complexos, sendo chicoteado por seus agurmentos, posto neste fetiche masoquista por mim mesmo até estar a meio segundo dessa instituição sonora: minha tristeza solitudinal: meus pés alvos ou a certeza insolúvel de que meu par está morto numa pré-sala.
O mar é preto quando participa dessa luz anti-saturada, excluindo o estridente, reduzindo as relações de contraste pleno morto os barcos, as nuvens, as janelas de vidro com plástico, eu em pés sem me ver, pessoas na frente, duas adolescentes, silhuetas anônimas, monumentos de pedra, vinte pessoas instituindo caladas suas sombras e eu desgarrando os pesos entre lados e vértices, fisiologias, o meu corpo retrucado a si várias vezes, sucessivo, no movimento coreografado até a rua atravessada de carros, motos e bicicletas, través. Sigo reto o meu par morreu. Sinfonia triste, eu desenho, notas mal contornadas, eu desenho, há sete folhas coladas no espelho da sala de ensaio, há um violino colado entre meu pescoço e ombro, há panelas, há paletas, eu estou nu. Toca Korzeniowiski, eu repito: eu quero que exista meu par morreu. O meu par está morto internado em certas pré-salas atrás de paralelepípedos, portas. Quebro o violino agora porque não há raiva que se instale genuinamente em mim apenas ouço choros e resmungos de não sei quem quebro como se me pusesse nas mãos uma guitarra e estralasse os vidros no puro barulho de um rock clássico ou besta. Toca Korzeniowiski. O violino no chão feito eu: cordas firmes, produzindo meus sons informes, projeção acústica, não consigo me conter nesses mínimos delineares de tempos contra-atacados e só penso em estar-me deitado no chão experimentando a madeira suja e esquecer que existem recitais amanhã e sempre, não tenho de compor nem mais um tintilar de liquidificadores ou garfos contra pratos por que se não me é possível criar essa espécie de signo sonido de mim mesmo não há nem mais uma razão para eu defender esse meu existencialismo pleno literário que só se serve para ler e escrever e para ouvir Korzeniowiski com um pouco mais de dignidade salientando ao meu corpo anunciando-se, ritualizando poucas ações formalizadas para repetir até cair no sono e incomodar os guardas da universidade porque aí se vão 2, 3 horas da manhã e eu volto não volto pra casa enquanto não estiver pronta a melodia e depois tenho ainda de ensaiar mais outras horas até que esteja de pé a vida acabada que entrego esfregando a madeira contra as cordas à platéia, meus alunos e seus pais, meus colegas de trabalho, amigos, ex-amantes, sexos, coquetéis. No entanto hoje essa luz invade a sala a essa hora e comunica a mim que nada pode ser mais descondensado e desfiado porque, tudo bem, nã ha nada de novo nessa luz sou eu quem estou amarrado a complexos, sendo chicoteado por seus agurmentos, posto neste fetiche masoquista por mim mesmo até estar a meio segundo dessa instituição sonora: minha tristeza solitudinal: meus pés alvos ou a certeza insolúvel de que meu par está morto numa pré-sala.
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
A minha coleção.
Agora sou eu entrando. Na mão direita eu tenho uma corda enrolada. A corda se estica até, mais ou menos, dois metros atrás de mim. Pesa. Amarradas na corda, estão várias edições da revista Playboy ou o mesmo que dizer - o corpo que me foi imposto quando criança. Exibo minha coleção de seios e bucetas. São lindas, verdadeiros exemplares da mulher moderna ou o mesmo que dizer - aquela que aceita a exposição de seu corpo em troca de dinheiro. E seu eu pedir para que você tire a roupa? É dinheiro o que você espera em troca?
Donas de casa
Mãos no rosto. Indicador contra polegar -- apenas as maçãs das suas bochechas entre eles. Minha mão no seu rosto, como quem estira um lençol amarrotado. Uma linha debaixo dos olhos, feita com lápis preto. Alguns pontilhados em torno da sua boca. Um. Dois. Três. Ha-ha. Uma linha reta divide sua testa em duas metades simétricas. A agulha penetra o frasco, se alimenta de ânimo. O tempo passa. O epitélio cansado não tem defesa; lástima. As fibras dos seus músculos se contorcem de prazer e de agonia. Você, sem saber, dorme um sono sem sonhos. O polegar encontra a ampola. O ânimo líquido, viscoso, transparente, triste e cheio de bolhas preenche, onde ninguém vê, as lacunas que se tornaram evidentes no seu rosto. O tempo passa, não é mesmo. Outra dose, do outro lado. Da proporção, a simetria. Deve ser isto. Nova ferramenta. Cortes doces na ponta do nariz. Alívio pros olhos. Do disforme ao conforme. Só pode ser isto. Desligo o rádio, guardo o avental, as facas e a touca. Quando você acordar não será mais nada disso. Quando você acordar eu vou jantar com os meus filhos, e você com os seus.
domingo, 22 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Noblesse de Neuchätel (Suisse) – 4 pag/ Noblesse des Hohenstaufen (Allemagne) – 46 Pag/ Noblesse de Paphlagonte (Pont-Asi e –Mineure) – 6 pag
http://www.youtube.com/watch?v=G832r4bW5ks
quinta-feira, 19 de maio de 2011
fragmentos...
Na infância as minhas historias se criavam a partir de fragmentos de outras historias!
terça-feira, 17 de maio de 2011
PHONESEX

Man call me for an infinity of reasons.
Of course, they call to masterbate. I call it : "Executive Stress Relief".
It`s not sex; it`s a cocktail of testosterone, fueled by adiccition to pornography, loneliness, and the need to hear a woman`s voice.
I make twice the money I made in the corporate world. I work from home, the money transfers into my bank account daily.
- Do fotógrafo: Phillip Toledano, do Livro: Phonesex
Vejam a série inteira aqui: www.mrtoledano.com
Ele tem outros trabalhos incríveis... vou ser se consigo comprar os livros pra gente!
Paper Bag




Da série de fotos - Paper Bag - do artista Nico Ferrando.
Aqui tem mais: http://nicoferrando.asterisco.org/
Não deixem de conferir a série: me anda my husband - my wife and me. É um lindo trabalho que também pode nos gerar boas discussões. É grande, por isso, não coloquei aqui.
Eu e MINHA mulher:
Agora sou eu e a minha mulher. Ela me leva para passear todos os dias. Me dá de comer, de beber e brincar. Agora que sou eu e a minha mulher, eu aprendi a urinar no lugar certo, a defecar no lugar certo e, sempre que acerto o lugar, ela bate palminha. Agora que, felizmente, sou eu e a minha mulher, eu rolo sem fazer bagunça, guardo meus objetos e deito para dormir na hora justa. Agora que, felizmente, o Rex foi embora, e sou eu e a minha mulher, sinto que temos uma relação saudável e já podemos ter um filho. Ou um gato.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
O Anjo Exterminador, de Luis Buñuel
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